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Apresentação

A Conservação e Restauro

O Património Cultural é um dos bens mais importantes de um País, sendo a sua protecção e valorização uma das tarefas fundamentais do Estado (Constituição da República Portuguesa, artigo 9.°).

A Conservação e Restauro é uma das actividades que mais contribui para aquela finalidade, minimizando os efeitos que promovem a degradação do nosso património, permitindo que os mesmos possam ser convenientemente usufruídos no presente e transmitidos às gerações futuras.

A Conservação e Restauro sustenta-se na aplicação de conhecimentos teóricos, práticos e experimentais resultantes da interacção de um conjunto de áreas científicas. Trata-se de um domínio multidisciplinar pela sua própria natureza.

O conservador-restaurador desempenha uma multifacetada série de funções técnicas e científicas, normalmente dentro da sua especialidade, que têm como objectivo a preservação, conservação, restauro, salvaguarda e valorização dos bens culturais e patrimoniais. Além de intervir directamente nas obras, participa também em actividades de investigação que têm os mesmos objectivos.

A formação em Conservação e Restauro em Tomar

A Escola Superior de Tecnologia de Tomar (ESTT) do Instituto Politécnico de Tomar (IPT) presentemente oferece um curso de Licenciatura em Conservação e Restauro e um curso de Mestrado em Conservação e Restauro.

A Licenciatura, com a duração de três anos, pretende formar conservadores-restauradores com conhecimentos generalistas de intervenção em Conservação e Restauro que conferem as competências necessárias quer para o acesso ao mercado de trabalho, quer para o prosseguimento de estudos ao nível de mestrado ou de formação pós-graduada.

O Mestrado, com a duração de dois anos, pretende conferir competências específicas, sustentadas em conhecimentos teóricos e práticos, que proporcionam a especialização numa determinada área de intervenção.

Os dois cursos formam um conjunto que proporciona a formação necessária à actividade de conservador-restaurador de acordo com as recomendações da Confederação Europeia de Organizações de Conservadores-Restauradores (ECCO) e da Rede Europeia para a Educação em Conservação e Restauro (ENCoRE), da qual é membro o IPT, segundo as quais um conservador-restaurador deve realizar estudos de nível superior de, pelo menos, cinco anos a tempo inteiro e esses estudos devem integrar estágios práticos.

É política dos dois cursos desenvolver os estágios curriculares e dissertações em colaboração com os agentes com interesses na área da Conservação e Restauro. Essa colaboração tem envolvido muitas instituições nacionais e diversas instituições estrangeiras, particularmente da União Europeia, neste caso aproveitando programas que promovem a mobilidade de docentes e alunos, tal como o programa Erasmus.

De modo a fortalecer a ligação dos alunos à prática e, simultaneamente, favorecer a sua integração no mercado de trabalho, é promovida a realização de estágios extracurriculares durante as férias escolares, quer no Laboratório de Conservação e Restauro (LCR) da ESTT , quer noutras instituições. Também a partir do primeiro ano lectivo é promovida a frequência do LCR em regime livre, ainda que com supervisão dos respectivos docentes, durante os períodos lectivos e de férias escolares.

A história da formação em
Conservação e Restauro em Tomar

1983: Criação do Bacharelato em Técnica de Arte e Arqueologia, que incluía a área de restauro (Portaria n.º 861/83, de 29/8/1983)

1987: Criação do Curso de Estudos Superiores Especializados em Arte e Arqueologia (Portaria n.º 866-87, de 7/11/1987), que em 1988 passa a designar-se Curso de Estudos Superiores Especializados em Arte, Arqueologia e Restauro (Portaria n.º 581-88, de 23/8/1988)

1989: Criação do Bacharelato de Tecnologia em Conservação e Restauro (Portaria n.º 623/89, de 5/8/1989)

1990: Aprovação do plano de estudos do Bacharelato de Tecnologia em Conservação e Restauro (Portaria n.º 343/90, de 7/5/1990)

1999: Criação da Licenciatura Bi-etápica em Conservação e Restauro (Portaria n.º 413-E/98, de 17/7/1998)

1999: Aprovação do plano de estudos da Licenciatura Bi-etápica em Conservação e Restauro (Portaria n.º 524/99, de 21/7/1999)

2005: Reestruturação da Licenciatura em Conservação e Restauro (Portaria n.º 875/2005, de 29/8/2005)

2007: Adequação da Licenciatura em Conservação e Restauro ao modelo de Bolonha (Despacho n.º 2352/2007, de 14/2/2007)

2008: Aprovação do plano de estudos do Mestrado em Conservação e Restauro (Despacho n.º 11652/2008, 23/4/2008)

2011: Alteração do plano de estudos do Mestrado em Conservação e Restauro (Despacho n.º 12166/2011, 15/9/2011)

2012: Alteração do plano de estudos da Licenciatura em Conservação e Restauro (Despacho n.º 10071/2012, 25/7/2012)

2016: Alteração do plano de estudos do Mestrado em Conservação e Restauro (Despacho n.º 9982/2016, 5/8/2016)

2016: Alteração do plano de estudos da Licenciatura em Conservação e Restauro (Despacho n.º 10852/2016, 5/9/2016)

 

 

A Conservação e Restauro

A formação em Conservação e Restauro em Tomar

A história da formação em
Conservação e Restauro em Tomar

 


 
 
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